sexta-feira, maio 3, 2024
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Tartaruga-verde sai da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção

As tartarugas marinhas existem há mais de 150 milhões de anos graças a sua capacidade de adaptação às mudanças do planeta. No entanto, sua população vem entrando em declínio devido à destruição de seus habitats, à exploração desordenada dos recursos naturais e à introdução de espécies exóticas (vindas de outros locais) pelo homem.

No Brasil, as cinco espécies existentes desse animal – a tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), a tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), a tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), a tartaruga-verde (Chelonia mydas)  e a tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea) – estão ameaçadas de extinção há décadas. Esforços vem sendo feitos para a recuperação dessas espécies e parece que surtiram efeito.

A tartaruga-verde saiu da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção
A tartaruga-verde saiu da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil

Segundo a Portaria do Ministério do Meio Ambiente Nº 148, de 7 de junho de 2022, publicada nesta quarta-feira (8), que divulga a nova Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil, houve uma melhora no estado de conservação de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas presentes no Brasil.

A Portaria n° 148 também informa que a tartaruga-verde (Chelonia mydas) saiu da Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção. Esses dados são da reavaliação da lista de espécies ameaçadas feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) em conjunto com o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) recentemente.

Na reavaliação da lista de espécies ameaçadas, as entidades buscaram ampliar o número de espécies estudadas e categorizadas quanto ao seu risco de extinção. Nela, o JBRJ avaliou 7.524 espécies da flora brasileira e o ICMBio avaliou 8.537 espécies da fauna, mas a expectativa é que o instituto reavalie 15 mil espécies até o final desse ano.

Lucila Freire

Geógrafa e Especialista em Gestão e Auditoria Ambiental. Atua como Consultora Ambiental. Fundou o Sustentabilidade No Ar, pois acredita na forte influência que os meios de comunicação têm sobre a sociedade e quer utilizá-lo para inspirar pessoas e promover conscientização ambiental.