sábado, maio 18, 2024
Meio Ambiente

ONU reconhece 3 cidades brasileiras entre as mais arborizadas do mundo

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e a Fundação Arbor Day, por meio do Programa Cidades de Árvores do Mundo, anunciaram as cidades mais arborizadas do globo neste ano. Ao todo, foram escolhidos 120 centros urbanos. Três deles são as cidades brasileiras de São Carlos (SP), Campo Grande (MS) e São José dos Campos (SP).  

A seleção agraciou capitais em seis continentes. O país campeão da lista é os Estados Unidos, com 38 cidades incluindo Nova Iorque, São Francisco e Germantown, no estado do Tennessee. Guadalajara, no México; Toronto, no Canadá; e Hyderabad, na Índia, também receberam o título. A lista completa de comunidades reconhecidas está disponível aqui. 

Para receber o reconhecimento, cada uma dessas cidades teve de provar o compromisso com as árvores e a silvicultura, atendendo a cinco padrões de qualificação relacionados ao manejo e à celebração das florestas urbanas. As cidades eleitas farão parte de uma rede que continua a crescer, proporcionando uma oportunidade de aprendizado, enquanto buscam a excelência em silvicultura urbana.

Dan Lambe, presidente da Fundação Arbor Day Foundation, deu as boas-vindas às cidades reconhecidas e disse que os benefícios que as árvores proporcionam às áreas urbanas são imensuráveis. 

Lançado em 2019, o programa Cidades de Árvores do Mundo é uma parceria da FAO e da Fundação Arbor Day para conectar cidades ao redor do mundo em uma rede dedicada a adotar as abordagens mais bem-sucedidas para o manejo de árvores e florestas urbanas.

A primeira Conferência das Cidades Árvores do Mundo foi realizada virtualmente em outubro de 2020. O reconhecimento por meio do programa Cidades de Árvores representa o primeiro passo para alcançar uma visão verde na qualificação de cidades.

Para a vice-diretora-geral da FAO, Maria Helena Semedo, as florestas e árvores urbanas são elementos-chave do desenvolvimento urbano sustentável. Elas ajudam as cidades a se tornarem lugares mais verdes, saudáveis e felizes para se viver.  


Com informações da ONU Meio Ambiente