domingo, setembro 15, 2024
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Banco Mundial aprova projeto de financiamento climático para o Brasil

O Banco Mundial aprovou um projeto de US$ 500 milhões para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade e fortalecer a capacidade de o setor privado acessar os mercados de crédito de carbono.

Em colaboração com o Banco do Brasil, o projeto adotará uma abordagem de empréstimo vinculada à sustentabilidade para ajudar o Brasil a alcançar suas metas climáticas.

Mercados de carbono e empresas

O financiamento do Banco Mundial vai fortalecer a capacidade de o setor privado acessar os mercados de crédito de carbono. Foto: Brazil Journal

A expectativa é promover uma redução de emissões de até 90 milhões de toneladas de CO2 equivalente (tCO2e) até 2030. O número equivale a cerca de 4,5% do que o Brasil precisa para cumprir seus compromissos de zerar as emissões de carbono.

Com o projeto, o Banco do Brasil poderá apresentar aos clientes, especialmente pequenos e médios negócios, pacotes que integram financiamento e assistência técnica para acessar os mercados de carbono. Atualmente, esse é um processo difícil para as empresas.

O projeto fornecerá uma linha de crédito de US$ 400 milhões. O Banco do Brasil usará esses recursos para oferecer empréstimos a empresas que implementarem planos confiáveis de redução de emissões de gases de efeito estufa. A iniciativa também vinculará essas empresas a mercados de carbono de alta qualidade.

Planos de mitigação

A parceria inclui um Fundo de Dívida Climática piloto de US$ 98 milhões, que deve mobilizar até US$ 1,4 bilhão em capital privado para expandir o financiamento vinculado à sustentabilidade na economia em geral.

Esses instrumentos de financiamento são complementados por US$ 2 milhões em recursos para aumentar a capacidade de o Banco do Brasil apoiar empresas na adoção de planos de mitigação confiáveis e no acesso a mercados de carbono de alta qualidade.

Trata-se do primeiro projeto do Banco Mundial estruturado nesse modelo, e ele pode ser replicado em escala em todo o mundo.


As informações são da ONU Meio Ambiente